Rick Steindorfer (Ricardo Steindorfer Proença)

A luz ilumina o meu caminho

Textos


O poder da inspiração na vida daquele que vive a arte.

Gosto muito dessa reflexão profunda e fascinante sobre a escrita e a psique humana. Tenho escrito bastante sobre isso A ideia de que projetamos nas nossas palavras, aspectos do nosso inconsciente pessoal e coletivo é realmente intrigante. Jung, com sua sensibilidade e visão da alma como o centro da psique, certamente nos oferece uma perspectiva rica sobre como nossas histórias de vida e imagens arquetípicas podem emergir na nossa escrita.

 

A escrita, como gosto de mencionar, pode ser uma forma de expressão livre e sublimatória, permitindo-nos explorar facetas desconhecidas de nós mesmos. A inspiração é um dos atributos da alma e a ideia de que podemos materializar personagens de vidas passadas através da inspiração é uma teoria poética e encantadora, mesmo que não tenha comprovação científica. Mas aqueles que creem podem vivencia-la intensamente

 

Se Jung estivesse vivo, é bem possível que ele se interessasse pelo espiritismo, dado seu interesse profundo pelo inconsciente e pelos mistérios da alma, pois nós temos em nós um imenso poder que se manifesta sempre, quando nos permitimos sentir a existência de forma livre, sem restrição. A arte, como inspiração, torna-se não apenas uma ferramenta de comunicação, mas também um meio de autodescoberta e conexão com algo maior e mais profundo.

 

Nós somos a luz do mundo no universo e atuamos como pequenos vagalumes, hora ascendemos e somos fulgor, para logo em seguida apagarmos e sermos sombras, como sempre digo, luz e sombras, sombras e luz. É imprescindível olhar para o universo como uma tela onde imprimimos nossos sentimentos mais profundos, pois é assim que criamos em torno de nós aquilo que ensejamos, mesmo que inconscientemente, pois nós somos a consciência no mundo.

 

I really like this deep and fascinating reflection on writing and the human psyche. I have written a lot about it. The idea that we project aspects of our personal and collective unconscious into our words is really intriguing. Jung, with his sensitivity and vision of the soul as the center of the psyche, certainly offers us a rich perspective on how our life stories and archetypal images can emerge in our writing.

 

Writing, as I like to mention, can be a form of free and sublimatory expression, allowing us to explore unknown facets of ourselves. Inspiration is one of the attributes of the soul and the idea that we can materialize characters from past lives through inspiration is a poetic and charming theory, even if it has no scientific proof. But those who believe it can experience it intensely.

 

If Jung were alive, it is quite possible that he would have been interested in spiritualism, given his deep interest in the unconscious and the mysteries of the soul, because we have within us an immense power that always manifests itself, when we allow ourselves to feel existence freely, without restrictions. Art, as inspiration, becomes not only a tool for communication, but also a means of self-discovery and connection with something greater and deeper.

 

We are the light of the world in the universe and we act like little fireflies, sometimes we light up and are a glow, and then we go out and become shadows, as I always say, light and shadows, shadows and light. It is essential to look at the universe as a canvas on which we imprint our deepest feelings, because this is how we create around us what we desire, even if unconsciously, because we are the consciousness in the world.

 

RickSteindorfer
Enviado por RickSteindorfer em 15/01/2025


Comentários

Site do Escritor criado por Recanto das Letras