Um pedido de socorro

Certa vez, uma mãe me pediu para conversar com seu filho. Ele sonhava em passar no vestibular, mas já havia tentado duas vezes sem sucesso. Embora estudasse muito, quando chegava a hora da prova, tudo dava errado, e ele acabava sendo reprovado. Aceitei o pedido e fui dialogar com o rapaz; tivemos uma conversa bastante longa.

Percebi que ele possuía um bom conhecimento sobre os conteúdos necessários para a aprovação. No entanto, sua mente parecia embotada, o que dificultava seu desempenho durante o exame. Orientei-o com alguns exercícios para ajudá-lo a assumir o controle da própria mente e trabalhar de forma mais eficaz.

A mente, esse corpo criativo, precisa estar sob a nossa tutela. Se deixarmos que ela controle nossas ações, corremos o risco de não agir da forma adequada para alcançar nossos objetivos. É essencial treiná-la para relaxar, permitindo que nós mesmos assumamos o comando e tomemos as rédeas das situações.

Após um curto período de prática, recebi uma ligação da mãe do rapaz. Animada, ela disse: “Rick, ele passou em três faculdades e está radiante! Muito obrigada por ajudá-lo a superar essa dificuldade que tanto o limitava. Agora, seu único trabalho será continuar estudando, algo que ele já faz muito bem.”

A mother once asked me to talk to her son. He dreamed of passing the college entrance exam, but had already tried twice without success. Although he studied hard, when the time came to take the test, everything went wrong and he ended up failing. I accepted his request and went to talk to the boy; we had a very long conversation.

I realized that he had a good knowledge of the content necessary to pass. However, his mind seemed dull, which made it difficult for him to perform during the exam. I guided him through some exercises to help him take control of his own mind and work more effectively.

The mind, this creative body, needs to be under our tutelage. If we let it control our actions, we run the risk of not acting in the appropriate way to achieve our goals. It is essential to train it to relax, allowing ourselves to take charge and take control of situations.

After a short period of practice, I received a call from the boy's mother. Excitedly, she said, “Rick, he got into three colleges and he’s thrilled! Thank you so much for helping him overcome this obstacle that was limiting him so much. Now, his only job will be to continue studying, something he already does very well.”