Na vida, nada é por acaso, tudo tem um sentido.

Passei por um passado difícil, mas ele não me define. Durante muito tempo, acreditei que as pessoas não me respeitavam, quando, na verdade, eu mesmo não me respeitava. Anos vivendo de forma triste e tropega me levaram a um reencontro com aquilo que já conhecia, mas não praticava: a meditação e a oração em Deus, e foi essa entrega que transformou minha vida.

Eu sempre desejei ter uma família, mas não sabia como respeitar as pessoas nem como estabelecer minha posição de forma saudável. Aprendi que me impor não significa obrigar os outros a fazerem minha vontade, mas sim criar limites claros, permitindo que o respeito e a suavidade guiem os passos dentro do relacionamento matrimonial.

Com o tempo e após algumas tentativas, consegui estabelecer esses limites dentro de mim. É fundamental compreender que o mundo responde àquilo que o nosso interior transmite. Quando assumimos que somos os principais condutores de nossa existência, passamos a viver com mais alegria, propósito e uma felicidade verdadeira.

Fui questionado sobre não ter livros publicados em papel. Minha juventude foi marcada por altos e baixos: quando tinha dinheiro, faltava tempo; quando tinha tempo, faltava dinheiro. Hoje, na minha velhice, dedico-me a compartilhar o conhecimento acumulado ao longo da vida, mas ainda me faltam os recursos para transformar meus textos em livros físicos.

I have had a difficult past, but it does not define me. For a long time, I believed that people did not respect me, when in fact, I did not respect myself. Years of living in a sad and stumbling way led me to reconnect with what I already knew but did not practice: meditation and prayer to God, and it was this surrender that transformed my life.

I always wanted to have a family, but I did not know how to respect people or how to establish my position in a healthy way. I learned that imposing myself does not mean forcing others to do my will, but rather creating clear boundaries, allowing respect and gentleness to guide the steps within the marital relationship.

Over time and after a few attempts, I managed to establish these boundaries within myself. It is essential to understand that the world responds to what our inner self transmits. When we accept that we are the main drivers of our existence, we begin to live with more joy, purpose and true happiness.

I was questioned about not having any books published in print. My youth was marked by ups and downs: when I had money, I didn't have time; when I had time, I didn't have money. Today, in my old age, I dedicate myself to sharing the knowledge I have accumulated throughout my life, but I still lack the resources to transform my texts into physical books.