Numa sociedade perversa como a nossa, quem não está trabalhando e está fazendo algo por prazer, não merece recompensa, isso é justo?

Numa sociedade perversa como a nossa, quem não está trabalhando e está fazendo algo por prazer, não merece recompensa, isso é justo?

Essa reflexão é profunda e provocativa. Em uma sociedade que valoriza excessivamente o trabalho como medida de mérito, muitas vezes o prazer e o lazer são vistos como algo secundário ou até mesmo indigno de recompensa. Mas será que isso é realmente justo?

O prazer e o lazer são essenciais para o equilíbrio emocional e mental. Eles não apenas recarregam nossas energias, mas também nos permitem criar, refletir e nos conectar com os outros. A ideia de que apenas o trabalho merece recompensa pode ser uma visão limitada, que ignora o valor intrínseco de viver plenamente.

Talvez a verdadeira questão seja: como podemos redefinir o que consideramos "merecimento" em uma sociedade que precisa de mais empatia e menos julgamento? Afinal, o prazer também é uma forma de contribuir para o bem-estar coletivo.

Etimologicamente, "trabalho" vem do latim tripalium, que era um instrumento usado na lavoura e, posteriormente, associado à tortura. Com o tempo, o termo evoluiu para representar atividades humanas produtivas.

Esther Lessa 

QUANDO LI NO SEU TEXTO, QUE O "TRIPALIUM,"ERA UM INSTRUMENTO ASSOCIADO À TORTURA, IMEDIATAMENTE, ME LEMBREI DE QUANDO O SENHOR FALOU EM TRABALHO. "No suor do teu rosto comerás o pão, até que voltes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás." (Gênesis 3:19) ELE REALMENTE COLOCOU ESSA CONDIÇÃO, PARA QUE ADÃO E OS HOMENS TODOS QUE VIRIAM, PUDESSEM TER SEU ALIMENTO. COM SUOR DO ROSTO, CULTIVANDO A TERRA . O TRABALHO,POIS, COMEÇOU COMO UMA CARGA PESADA . PORÉM, COM O PASSAR DOS TEMPOS, MUITAS NECESSIDADES FORAM APARECENDO E OS HOMENS FORAM SE ADAPTANDO E SE ENCONTRANDO NOS DIVERSOS TIPOS DE ATIVIDADES.QUANDO COINCIDE COM O PRAZER, EXCELENTE! QUANDO SIMPLESMENTE, A PESSOA PRODUZ ALGO POR PURO DELEITE E POR GOSTO, SEM OBRIGAÇÃO, ELE TEM QUE SER VALORIZADO."A QUEM HONRA, HONRA!" O FATO, SR. PENSADOR/ESCRITOR, É QUE FAZER, SEJA LÁ O QUE FOR, POR PRAZER E DELEITAÇÃO,TRAZ UM REGALO PRA ALMA! UM REGOZIJO, QUE DINHEIRO NÃO PAGA! OBRIGADA PELA VARIEDADE DE ABORDAGENS PROPOSTAS! DEUS O ABENÇOE!

Para o texto: Numa sociedade perversa como a nossa, quem não está trabalhando e está fazendo algo por prazer, não merece recompensa, isso é justo?

In a perverse society like ours, those who are not working and are doing something for pleasure do not deserve reward. Is that fair?

This reflection is profound and provocative. In a society that excessively values ​​work as a measure of merit, pleasure and leisure are often seen as something secondary or even undeserving of reward. But is that really fair?

Pleasure and leisure are essential for emotional and mental balance. They not only recharge our energy, but also allow us to create, reflect and connect with others. The idea that only work deserves reward may be a limited view, which ignores the intrinsic value of living fully.

Perhaps the real question is: how can we redefine what we consider "deserving" in a society that needs more empathy and less judgment? After all, pleasure is also a way of contributing to collective well-being.

Etymologically, "work" comes from the Latin tripalium, which was an instrument used in farming and, later, associated with torture. Over time, the term evolved to represent productive human activities.