![]() Se o tempo é relativo, ele não existe, é apenas uma ilusão.Naquele domingo, acordei com o humor alterado e sem vontade de conversar com ninguém. Sentei-me à mesa do café e fiquei observando o ponteiro dos segundos, tentando acompanhar o movimento do tempo. Contudo, ele parecia se arrastar, como se uma hora nunca fosse passar sob meu olhar atento.
De repente, minha irmã se aproximou e sentou ao meu lado, iniciando uma conversa. Logo depois, outra irmã juntou-se a nós, sentando-se em frente. Começamos a relembrar e discutir fatos do dia anterior. Após algum tempo envolvidos nesse "converser", olhei para o relógio e percebi que já havia se passado exatamente uma hora.
Lembrei, então, da máxima que compara um segundo com o pé na brasa a uma hora no colo da pessoa amada. O tempo é sempre relativo: ele voa em momentos de prazer, mas se arrasta no sofrimento. Por isso, é fundamental buscar silêncio interior e dedicar-se à oração.
Se o tempo é relativo, então é também uma ilusão. Não é linear nem absoluto. Tudo o que percebemos no universo material depende da posição que ocupamos no momento presente. Assim, o que vemos existe apenas dentro de nós, refletindo aquilo que somos e que se manifesta em nós.
Prezado Rick, Muito obrigado pela visita à minha página. Mas vamos ao principal. Podemos dizer que sua intuição está afinada com o que Einstein propôs cientificamente: o tempo é relativo ao observador. Não se trata apenas de sensação — como o tempo "voando" ou "se arrastando" — mas de uma realidade física, mensurável. Einstein demonstrou que o tempo passa mais devagar para quem está em movimento acelerado ou sob a ação de um campo gravitacional intenso. Isso significa que dois relógios podem marcar horas diferentes dependendo da velocidade ou do campo gravitacional a que estão submetidos. Ou seja: tempo e espaço não são entidades fixas, mas variáveis, moldadas pelas condições do universo e pela posição do observador. Se o tempo é relativo — como provou Einstein — ele não é uma entidade absoluta, mas uma dimensão moldada pela nossa posição e pelo nosso movimento no espaço-tempo. O que percebemos como "real" depende do referencial em que estamos. Assim como o ponteiro do relógio pode parecer imóvel na dor e veloz na alegria, o próprio tempo, em seu tecido cósmico, estica ou comprime-se. Talvez, por isso, o tempo que de fato importa seja o que carregamos dentro de nós. Na oração, na contemplação ou no amor, encontramos uma outra medida do tempo: aquela que não depende da física, mas da alma. Parabéns! Para o texto: Se o tempo é relativo, ele não existe, é apenas uma ilusão.
That Sunday, I woke up in an altered mood and with no desire to talk to anyone. I sat at the breakfast table and watched the second hand, trying to keep up with the movement of time. However, it seemed to drag on, as if an hour would never pass under my watchful eye.
Suddenly, my sister came over and sat next to me, starting a conversation. Soon after, another sister joined us, sitting across from us. We began to reminisce and discuss events from the previous day. After some time engaged in this “conversation”, I looked at the clock and realized that exactly one hour had already passed.
Then I remembered the maxim that compares a second with your foot on the coals to an hour in the lap of a loved one. Time is always relative: it flies by in moments of pleasure, but drags on in times of suffering. Therefore, it is essential to seek inner silence and dedicate oneself to prayer. If time is relative, then it is also an illusion.
It is neither linear nor absolute. Everything we perceive in the material universe depends on the position we occupy in the present moment. Thus, what we see exists only within us, reflecting what we are and what manifests itself in us.
RickSteindorfer
Enviado por RickSteindorfer em 13/04/2025
Alterado em 14/04/2025 Comentários
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