Somos luz—como vagalumes, brilhando na escuridão.

Nada é mais desafiador do que conviver com pessoas que não acreditam em nós. A falta de sensibilidade e percepção compartilhada pode ser destrutiva—não apenas para nossas experiências no mundo material, mas também para nossa jornada no mundo anímico. Precisamos refletir sobre isso.

Um precursor precisa de um administrador, mas os dois não podem habitar a mesma casa, pois não se compreenderão. Da mesma forma, um serviçal jamais entenderá a dinâmica de um filósofo sensitivo, pois vivem em mundos distintos. O essencial para que haja entendimento é a renúncia.

Se partirmos da ideia de que temos razão absoluta e que nosso mundo é o único correto, nada funcionará. Mas, se reconhecermos nossas diferenças e aceitarmos que todos temos algo a aprender uns com os outros, a harmonia surgirá, mesmo diante das maiores dificuldades. Afinal, cada um carrega algo a oferecer.

Onde há amor, há entendimento e ajuda mútua, independentemente de onde estivermos. Somos diferentes até dentro de nós mesmos, e aceitar essa diversidade interna nos permite superar nossos próprios limites e evoluir. No fim, somos luz—como vagalumes, brilhando na escuridão.

Nothing is more challenging than living with people who don’t believe in us. A lack of sensitivity and shared perception can be destructive—not only to our experiences in the material world, but also to our journey in the psychic world. We need to reflect on this.

A forerunner needs a steward, but the two cannot live in the same house, because they will not understand each other. Likewise, a servant will never understand the dynamics of a sensitive philosopher, because they live in different worlds. The essential thing for there to be understanding is renunciation.

If we start from the idea that we are absolutely right and that our world is the only correct one, nothing will work. But if we recognize our differences and accept that we all have something to learn from each other, harmony will emerge, even in the face of the greatest difficulties. After all, each one has something to offer.

Where there is love, there is understanding and mutual help, regardless of where we are. We are different even within ourselves, and accepting this internal diversity allows us to overcome our own limits and evolve. In the end, we are light—like fireflies, shining in the darkness.