Um Estudo Sobre a Mediunidade

Tendemos a acreditar que os sentimentos e pensamentos que surgem dentro e ao nosso redor são exclusivamente nossos, mas isso é um equívoco. Na verdade, é nossa mediunidade que nos permite sentir, ouvir e perceber tudo o que vivenciamos no plano anímico e espiritual. Todos experienciamos a mediunidade, direta ou indiretamente.

Ao longo da minha trajetória, vivi intensamente a mediunidade—às vezes de forma consciente, outras vezes sem perceber plenamente sua influência. Pratiquei o espiritismo na Federação Espírita de São Paulo e atuei como médium, mas, devido à extrema sensibilidade, acabei me afastando por um tempo. Foi necessário encontrar um equilíbrio para conviver com essa faculdade de maneira saudável e harmoniosa.

A mediunidade é algo profundamente belo, e as almas são manifestações livres de energia sublime. Sempre digo que os verdadeiros obsessores somos nós mesmos, pois atraímos e perturbamos as almas com nossos pensamentos e sentimentos negativos. Dessa forma, elas interagem conosco, seja nas dores, seja nas alegrias.

Se temos a liberdade de enxergar na mediunidade uma fonte de força, podemos crescer imensamente e viver nossa existência com intensidade. Seja luz, busque essa luz! Pare de acreditar que a maldade está fora de você—ela reside dentro de cada um de nós e precisa ser trabalhada e transformada.

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A mediunidade é a capacidade de perceber e interagir com espíritos ou energias sutis. Segundo Allan Kardec, todos que sentem influência dos espíritos, em algum grau, são médiuns.

Ela pode se manifestar de diversas formas, como:

Psicografia – Escrita mediúnica, como fazia Chico Xavier.

Vidência – Capacidade de ver espíritos ou cenas espirituais.

Clariaudiência – Ouvir vozes ou mensagens espirituais.

Incorporação – Quando um espírito se manifesta através do médium.

Curadora – Uso de energias espirituais para aliviar ou curar doenças.

A mediunidade não está restrita ao Espiritismo; ela aparece em várias tradições religiosas e culturais. Algumas pessoas a desenvolvem naturalmente, enquanto outras precisam de estudo e prática para aprimorar sua sensibilidade.

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A Study on Mediumship

We tend to believe that the feelings and thoughts that arise within and around us are exclusively ours, but this is a mistake. In fact, it is our mediumship that allows us to feel, hear and perceive everything we experience on the psychic and spiritual plane. We all experience mediumship, directly or indirectly.

Throughout my life, I have experienced mediumship intensely—sometimes consciously, other times without fully realizing its influence. I practiced spiritism at the Spiritist Federation of São Paulo and worked as a medium, but due to my extreme sensitivity, I ended up moving away for a while. It was necessary to find a balance to live with this faculty in a healthy and harmonious way.

Mediumship is something profoundly beautiful, and souls are free manifestations of sublime energy. I always say that we are the true obsessors, because we attract and disturb souls with our negative thoughts and feelings. In this way, they interact with us, whether in pain or in joy.

If we have the freedom to see mediumship as a source of strength, we can grow immensely and live our existence with intensity. Be light, seek this light! Stop believing that evil is outside of you—it resides within each one of us and needs to be worked on and transformed.

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Mediumship is the ability to perceive and interact with spirits or subtle energies. According to Allan Kardec, everyone who feels the influence of spirits, to some degree, is a medium.

It can manifest itself in several ways, such as:

Psychography – Mediumistic writing, as Chico Xavier did.

Clairvoyance – Ability to see spirits or spiritual scenes.

Clairaudience – Hearing spiritual voices or messages.

Incorporation – When a spirit manifests itself through the medium.

Healing – Use of spiritual energies to alleviate or cure illnesses.

Mediumship is not restricted to Spiritism; It appears in various religious and cultural traditions. Some people develop it naturally, while others need study and practice to hone their sensitivity.