Rick Steindorfer (Ricardo Steindorfer Proença)

A luz ilumina o meu caminho

Textos


Olhando pela eternidade

O que há de oculto na vida eterna não é um mistério absoluto, mas sim a maneira equivocada como encaramos a existência—como algo infinito e poderoso. Na verdade, a vida é finita e frágil. No entanto, ao olharmos para o infinito como uma realidade, podemos encontrar respostas para muitas das nossas questões recorrentes.

 

Considere a existência intrauterina como uma experiência real para a alma, vivida desde o instante da concepção até a parição. Assim como na vida física, há diversas etapas—do nascimento até a morte do corpo. Curiosamente, iniciamos nossa jornada em um espaço amplo e, ao final, nos encontramos em um lugar mais restrito.

 

O mundo material é sutil e frágil. Um corpo pode perecer a qualquer momento, por inúmeras razões, desde o instante da concepção até sua finitude. Contudo, nos identificamos com a matéria e frequentemente nos esquecemos de que somos, essencialmente, alma. Apenas isso.

 

Mas quando passamos a nos reconhecer como essência, tudo se torna mais simples. Aceitamos a transitoriedade da existência e celebramos o retorno ao mundo anímico. Abençoemos aqueles que partem com alegria, pois sabemos que não se afastaram—apenas se tornaram ainda mais próximos de nós.

 

What is hidden in eternal life is not an absolute mystery, but rather the mistaken way in which we view existence—as something infinite and powerful. In fact, life is finite and fragile. However, by looking at infinity as a reality, we can find answers to many of our recurring questions.

 

Consider intrauterine existence as a real experience for the soul, lived from the moment of conception until birth. Just as in physical life, there are several stages—from birth to the death of the body. Interestingly, we begin our journey in a vast space and, at the end, we find ourselves in a more restricted place.

 

The material world is subtle and fragile. A body can perish at any moment, for countless reasons, from the moment of conception until its finitude. However, we identify with matter and often forget that we are, essentially, soul. That's all.

 

But when we begin to recognize ourselves as essence, everything becomes simpler. We accept the transience of existence and celebrate the return to the soul world. Let us bless those who depart with joy, for we know they have not moved away—they have only grown closer to us.

 

RickSteindorfer
Enviado por RickSteindorfer em 27/05/2025


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