É pazeando que nos desenvolvemos em paz

Só podemos desenvolver uma consciência social se, antes, tivermos plena consciência de nós mesmos. Muitas vezes, questionamos o amor de Deus ao vermos tanto ódio expresso no mundo, mas é importante compreender que o ódio, por mais doloroso que seja, nos lapida, nos purifica e nos conduz ao verdadeiro poder do amor.

É ao testemunhar o ódio manifesto no mundo que despertamos o desejo de viver algo diferente—e esse algo diferente é o amor e a misericórdia. Falo constantemente sobre o desenvolvimento da consciência, pois é por meio dela que podemos superar nossos limites e nos tornar melhores, eternamente.

Buscar a paz não significa apenas pensar nela, mas sim agir com paz. Pazear é um estado de consciência, no qual aprendemos a olhar o outro com respeito, renunciar aos nossos paradigmas e, sobretudo, ouvir. Pois, enquanto estivermos ocupados em defender apenas nossa razão, jamais compreenderemos verdadeiramente o outro.

Quando dialogamos com alguém que pensa de forma diferente, temos a oportunidade de rever nossas próprias convicções. Sempre há algo em nossas ideias que pode ser aprimorado. Por isso, devemos cultivar em nossa vontade um estado de paz, permitindo-nos agregar novas consciências e evoluir juntos.

We can only develop a social conscience if we are first fully aware of ourselves. We often question God’s love when we see so much hatred expressed in the world, but it is important to understand that hatred, however painful it may be, refines us, purifies us, and leads us to the true power of love.

It is by witnessing the hatred manifested in the world that we awaken the desire to experience something different—and that something different is love and mercy. I constantly talk about developing conscience, because it is through conscience that we can overcome our limits and become better, eternally.

Seeking peace does not mean just thinking about it, but acting with peace. Peace is a state of consciousness in which we learn to look at others with respect, renounce our paradigms, and, above all, listen. Because as long as we are occupied with defending only our own reason, we will never truly understand others.

When we dialogue with someone who thinks differently, we have the opportunity to review our own convictions. There is always something in our ideas that can be improved. Therefore, we must cultivate a state of peace in our will, allowing us to aggregate new consciousnesses and evolve together.