Só assim a nova consciência pode florescer.

A Yoga Integral é, antes de tudo, um estado de consciência. Ela se manifesta quando alcançamos um ritmo respiratório específico — aquele que nos acalma ou nos revigora — e nos conduz com leveza por nossa jornada espiritual. Isso porque, quando a alma atua intensamente sobre o corpo, este se cansa e precisa de repouso e harmonia.

Sri Aurobindo, grande Mestre da consciência, nos mostrou como promover uma transformação profunda. Por meio dessa mudança interior, podemos viver com mais intensidade, força e determinação. Esse novo estado de consciência nasce do silêncio do ego — quando ele deixa de ser nosso condutor e passa a ser apenas um instrumento a serviço do Eu verdadeiro.

O ego, afinal, é como um vasto arquivo mental. Habita a mente e armazena tudo o que sabemos sobre o universo conhecido. Ele oferece à mente os dados necessários para criar a partir do que já vivenciamos. É útil, pois toda criação precisa de um ponto de partida.

Mas quando desejamos criar algo realmente novo — aquilo que jamais foi experimentado — precisamos silenciar o ego. Ele insiste em repetir padrões, recriando um mundo moldado pelas suas memórias. Para transcender isso, é necessário cultivar o silêncio interior, tanto nas sombras quanto na luz.

Only in this way can the new consciousness flourish.

Integral Yoga is, above all, a state of consciousness. It manifests itself when we achieve a specific breathing rhythm — one that calms or invigorates us — and guides us lightly on our spiritual journey. This is because, when the soul acts intensely on the body, the latter becomes tired and needs rest and harmony.

Sri Aurobindo, the great Master of consciousness, showed us how to promote a profound transformation. Through this inner change, we can live with greater intensity, strength and determination. This new state of consciousness arises from the silence of the ego — when it stops being our conductor and becomes merely an instrument at the service of the true Self.

The ego, after all, is like a vast mental archive. It inhabits the mind and stores everything we know about the known universe. It provides the mind with the data necessary to create from what we have already experienced. It is useful, because every creation needs a starting point.

But when we want to create something truly new — something that has never been experienced before — we need to silence the ego. He insists on repeating patterns, recreating a world shaped by his memories. To transcend this, it is necessary to cultivate inner silence, both in the shadows and in the light.