Há um poder imenso em nosso corpo

Há um poder imenso em nosso corpo — uma sabedoria que vai muito além do que podemos imaginar. E, como sempre digo, o início de todo esse poder está no ritmo respiratório. Ele tem a incrível capacidade de nos trazer paz quando precisamos serenidade, mas também de nos impulsionar quando a vida exige ação imediata.

Ontem me perguntaram se eu trabalhava em uma ONG. Respondi que não. Sou apenas um escritor — alguém com algum conhecimento e o dom da palavra — que deseja oferecer às pessoas algo que carrego em mim, algo que, por vezes, falta ao redor. Não sou melhor que ninguém. Sou apenas essência.

Aprecio profundamente o alento da respiração. É por meio dele que acalmo o meu corpo e, ao mesmo tempo, estimulo todos os meus órgãos internos: pâncreas, estômago, intestino, baço, fígado, rins, coração… e envio sangue novo ao cérebro. Aprendi tudo isso no campo delicado da sobrevivência — lidando com uma doença autoimune, no verdadeiro jogo da morte.

Gosto de ajudar. E compartilho com os outros o que tenho de melhor. Quando tinha mais recursos, ajudava com o que fosse possível. Hoje, sigo ajudando com palavras, com presença, com o que sou. Porque acredito, do fundo do coração, que todos viemos ao mundo com uma missão nobre: tornar essa existência mais luminosa. E toda luz, cedo ou tarde, encontra quem a busca.

Com afeto, Rick Steindorfer

There is immense power in our body — a wisdom that goes far beyond what we can imagine. And, as I always say, the beginning of all this power lies in the rhythm of breathing. It has the incredible ability to bring us peace when we need serenity, but also to drive us when life demands immediate action.

Yesterday I was asked if I worked at an NGO. I said no. I am just a writer — someone with some knowledge and the gift of words — who wants to offer people something that I carry within me, something that is sometimes lacking in those around me. I am not better than anyone else. I am just essence.

I deeply appreciate the breath of air. It is through it that I calm my body and, at the same time, stimulate all my internal organs: pancreas, stomach, intestines, spleen, liver, kidneys, heart… and send new blood to the brain. I learned all this in the delicate field of survival — dealing with an autoimmune disease, in the true game of death.

I like to help. And I share with others the best I have. When I had more resources, I helped with whatever I could. Today, I continue to help with words, with my presence, with who I am. Because I believe, from the bottom of my heart, that we all came into this world with a noble mission: to make this existence brighter. And all light, sooner or later, finds those who seek it.

With affection, Rick Steindorfer