E o medo se dissipará.

O estado de consciência é regido pelo ritmo respiratório. É esse alento que cria a atração entre as pessoas. Quando inspiramos, nossa aura se expande; quando expiramos, ela se retrai. Sentimos, uns nos outros, a energia gerada por esse movimento — uma vibração que nos aproxima ou afasta.

Ao buscarmos a paz, passamos a atrair criaturas com o mesmo teor energético. Quem nunca viu um animal acolher ou rejeitar outro sem motivo aparente? Ou crianças que, ao verem alguém, sorriem ou choram espontaneamente? Tudo isso nasce do nosso ritmo interno, acredite.

Costumo dizer que inspiramos ao nascer e expiramos ao morrer. Hoje mesmo, compartilhei sobre duas pessoas que acompanhei em seus momentos finais. Quando a morte se aproximava e elas relutavam, eu simplesmente estava presente, em silêncio. Vibrei amor — e elas partiram em paz.

A morte assusta muitos. Mas quando sabemos que seremos bem recebidos, relaxamos. Esse relaxamento dilata o sentimento e nos entrega ao que é. Passamos a confiar na paz que vibra ao nosso redor, e o medo — esse impostor traiçoeiro — se dissipa.

The state of consciousness is governed by the rhythm of breathing. It is this breath that creates attraction between people. When we inhale, our aura expands; when we exhale, it retracts. We feel, in each other, the energy generated by this movement — a vibration that brings us closer or pushes us apart.

When we seek peace, we begin to attract creatures with the same energetic content. Who has never seen an animal welcome or reject another for no apparent reason? Or children who, upon seeing someone, smile or cry spontaneously? All of this arises from our internal rhythm, believe it or not.

I often say that we breathe in when we are born and we breathe out when we die. Just today, I shared about two people I accompanied in their final moments. When death was approaching and they were reluctant, I simply was there, in silence. I vibrated love — and they departed in peace.

Death scares many. But when we know that we will be well received, we relax. This relaxation expands the feeling and we surrender to what is. We begin to trust the peace that vibrates around us, and fear—that treacherous impostor—dissipates.