![]() Pazeemos então.Que haja paz no coração dos homens. Os líderes, afinal, nascem do sentimento coletivo — eles advêm do cerne do povo, da própria consciência que compartilham. Quando tentamos proteger o que não nos pertence, criamos ao nosso redor uma flagrante desarmonia, que alimenta o estado de guerra em que vivemos.
Vibremos amor. Busquemos sinceridade. E reconheçamos: nem mesmo o corpo nos pertence. Apenas aquilo que somos em essência é verdadeiramente nosso. Como costumo dizer, a única coisa que nos pertence neste mundo é a morte — pois essa ninguém pode nos tirar. Ouçamos o grito da aurora e despertemos com vontade.
Deus nos criou através do amor. Fomos gerados pelo amor. Então, por que negamos tanto a essência desse sentimento? O que existe dentro de nós que nos limita assim? Por que ser tão restrito no sentir, tão perdido no medo da perda e no receio da morte — que nada mais é do que o retorno para o nosso verdadeiro lar?
Retomando o primeiro refrão: sejamos paz, pensemos em paz, e tenhamos a coragem de conjugar o verbo pazear. Sejamos amor, e busquemos sua presença em todos os lugares. Pois só a fome de doçura pode realmente nos alimentar — e nos fazer ascender à eternidade com uma ternura infinita e feliz.
May there be peace in the hearts of men. Leaders, after all, are born from collective sentiment — they come from the core of the people, from the very consciousness they share. When we try to protect what does not belong to us, we create a flagrant disharmony around us, which feeds the state of war in which we live.
Let us vibrate love. Let us seek sincerity. And let us recognize: not even our bodies belong to us. Only what we are in essence is truly ours. As I often say, the only thing that belongs to us in this world is death — because no one can take that away from us. Let us hear the cry of dawn and awaken with desire.
God created us through love. We were generated by love. So, why do we deny the essence of this feeling so much? What is there within us that limits us so? Why are we so restricted in our feelings, so lost in the fear of loss and in the dread of death — which is nothing more than the return to our true home?
Returning to the first refrain: let us be peace, let us think of peace, and let us have the courage to conjugate the verb to “paze.” Let us be love, and let us seek its presence everywhere. For only the hunger for sweetness can truly feed us — and make us ascend to eternity with infinite and happy tenderness.
RickSteindorfer
Enviado por RickSteindorfer em 25/06/2025
Comentários
|