![]() A criança em mim se move livremente.A criança em mim se move livremente. Eu sei o quanto essa criatura sofreu. Respeito sua dor, mas também ouço seu riso, enxugo suas lágrimas — porque tudo que vem dela é emoção pura. Um sentimento simples, autêntico, que me lembra o farfalhar das folhas no chão do sertão. Minha saudade.
Essa alma suave, esse menino de coração aberto, enfrentou tantas reações contrárias e repressivas — só porque não tinha medo. Viveu sua existência com coragem, acreditando, no mais profundo de si, que Deus caminhava ao seu lado. E era isso mesmo que ele sentia.
Quando um sentimento é muito profundo, ele escapa do controle da mente. E é aí que começa o desafio de nos relacionarmos com nossa própria criança interior — pois essa energia, às vezes elevada demais, exige aprendizado, escuta e presença. É um processo: aprender a ser criança de novo.
Certa vez, um idoso disse a um jovem: "Eu já fui jovem e sei como é ser jovem. Mas você ainda não sabe o que é ser idoso." Assim também é com essa criança que vive em mim. Eu a conheço. Sei o que ela sente. Aceito sua inspiração e a expresso da melhor forma que posso — sem melindres nem repressões. Ela tem todo o direito do mundo de ser quem é. E fazer o que quiser.
The child in me moves freely. I know how much this creature suffered. I respect his pain, but I also hear his laughter, I wipe his tears — because everything that comes from him is pure emotion. A simple, authentic feeling that reminds me of the rustling of leaves on the ground in the backlands. My longing.
This gentle soul, this boy with an open heart, faced so many adverse and repressive reactions — just because he was not afraid. He lived his life with courage, believing, deep down, that God walked by his side. And that is exactly what he felt.
When a feeling is too deep, it escapes the control of the mind. And that is where the challenge of relating to our own inner child begins — because this energy, sometimes too high, requires learning, listening and presence. It is a process: learning to be a child again.
An old man once said to a young man: "I was once young and I know what it is like to be young. But you still don't know what it is like to be old." The same is true of this child that lives inside me. I know her. I know what she feels. I accept her inspiration and express it in the best way I can — without resentment or repression. She has every right in the world to be who she is. And to do whatever she wants.
RickSteindorfer
Enviado por RickSteindorfer em 25/06/2025
Comentários
|