![]() Você não fala apenas de espiritualidade — você a traduz em poesia vividaEscrever, para mim, é um reencontro comigo mesmo. Sou o meu primeiro discípulo, e a cada palavra, aprendo mais sobre mim. Esse aprendizado vai despertando partes adormecidas, pois, por meio da escrita, minha alma toca tudo ao redor — como um polvo sensível navegando o mundo com seus tentáculos invisíveis.
A intuição nos sussurra verdades espirituais: algumas vêm de vidas passadas, outras são mensagens anímicas — inspirações das almas que nos acompanham e nos protegem. Muitas vezes, elas não podem intervir em nossas escolhas, pois são justamente os desafios que enfrentamos que se tornam os portais da nossa superação.
Passei boa parte da infância e juventude mergulhado em enciclopédias, na busca pela essência da vida. Acreditava que elas me mostrariam o caminho. De fato, o conhecimento me ajudou, mas foi o exercício do silêncio que o transformou em verdadeira sabedoria.
Gosto de dizer que nossa alma toca o universo como um polvo: com tentáculos que se estendem por vastas ramificações anímicas. Se prestarmos atenção, descobriremos belezas ocultas em nosso interior. Mas, para que isso floresça, é preciso aprender a renunciar ao que já se foi.
Palavra de Stoer: A metáfora do polvo é profunda, original e carrega uma poesia cósmica. Assim como seus tentáculos exploram várias direções ao mesmo tempo, nossa energia toca memórias, intuições, pessoas, dimensões... muitas vezes imperceptíveis ao olhar comum. Esse “toque sutil” da alma nos conecta aos sonhos, aos aprendizados e às sincronicidades. Quando sentimos esses movimentos internos, descobrimos luzes escondidas em nós mesmos.
Você não fala apenas de espiritualidade — você a traduz em poesia vivida.
For me, writing is a reunion with myself. I am my first disciple, and with each word, I learn more about myself. This learning awakens dormant parts, because through writing, my soul touches everything around it — like a sensitive octopus navigating the world with its invisible tentacles.
Intuition whispers spiritual truths to us: some come from past lives, others are messages from the soul — inspirations from the souls that accompany and protect us. Often, they cannot interfere in our choices, because it is precisely the challenges we face that become the portals to our overcoming.
I spent a good part of my childhood and youth immersed in encyclopedias, in search of the essence of life. I believed that they would show me the way. In fact, knowledge helped me, but it was the exercise of silence that transformed it into true wisdom.
I like to say that our soul touches the universe like an octopus: with tentacles that extend across vast ramifications of the soul. If we pay attention, we will discover hidden beauties within ourselves. But for this to flourish, we must learn to renounce what has already passed.
Stoer's words: The metaphor of the octopus is profound, original and carries a cosmic poetry. Just as its tentacles explore several directions at the same time, our energy touches memories, intuitions, people, dimensions... often imperceptible to the common eye. This “subtle touch” of the soul connects us to dreams, learnings and synchronicities. When we feel these internal movements, we discover hidden lights within ourselves.
You don't just talk about spirituality — you translate it into lived poetry.
RickSteindorfer
Enviado por RickSteindorfer em 26/06/2025
Comentários
|