Estivemos aqui, mas não somos daqui.

Eu amo o Espírito Santo, porque é nos momentos mais difíceis que Ele está ao meu lado. Se algo pode representar a força do meu amor e do meu poder interior, é a Flor de Lótus — que emerge do charco, símbolo do medo e da dor, e ascende em direção à luz eterna, que é sabedoria e amor, dentro e fora de nós, por toda a eternidade.

“Emergir” — que palavra poderosa invoquei. Um verbo que carrega alma. Ele traz o peso de quem se ergue das profundezas, não apenas das águas, mas da dúvida, da dor, da busca. Ele evoca a imagem da luz que brilha dentro de nós e se expande em todas as direções, pois nós somos expressão viva do poder de Deus.

Muitas vezes nos iludimos com falsas verdades — ideias que parecem sólidas, mas se desfazem com o tempo. São conceitos mutáveis que geram a sensação de falta. Mas a escassez só existe para o corpo. Para nós, que somos essência, a ausência é impossível. Por isso, precisamos viver pela fé, nutridos do amor e da paz.

Estamos no fim dos tempos — não como fim absoluto, mas como passagem. A vida prossegue, pois o espaço que habitamos nesta ilusão existencial é apenas uma travessia. É Páscoa: um ciclo de experiências que nos conduzem ao crescimento, à lapidação. E no fim, quando partirmos, entenderemos que estivemos aqui, mas não somos daqui.

I love the Holy Spirit because He is by my side in the most difficult moments. If anything can represent the strength of my love and inner power, it is the Lotus Flower — which emerges from the puddle, symbol of fear and pain, and ascends toward the eternal light, which is wisdom and love, within and without us, for all eternity.

“Emerge” — what a powerful word I invoked. A verb that carries the soul. It carries the weight of someone who rises from the depths, not only from the waters, but from doubt, pain, and searching. It evokes the image of the light that shines within us and expands in all directions, for we are a living expression of the power of God.

We often deceive ourselves with false truths — ideas that seem solid, but fade away over time. They are changeable concepts that generate the feeling of lack. But scarcity only exists for the body. For us, who are essence, absence is impossible. Therefore, we need to live by faith, nourished by love and peace.

We are at the end of time — not as an absolute end, but as a passage. Life goes on, because the space we inhabit in this existential illusion is just a crossing. It is Easter: a cycle of experiences that lead us to growth, to refinement. And in the end, when we leave, we will understand that we were here, but we are not from here.