O Peso da Sensibilidade

Quanto maior a sensibilidade, maior também a propensão à dor. Por isso, é essencial termos consciência da nossa própria sensibilidade — ela nos ajuda a nos proteger de sofrimentos desnecessários. Aqueles que percebem a presença espiritual carregam uma grande responsabilidade diante da vida e de todos os seres vivos.

O poder anímico representa a nossa essência mais profunda. É por meio dele que podemos tocar o princípio da transformação e florescer como seres humanos. Nosso maior inimigo é a inveja — um bloqueio que nos impede de enxergar quem somos e quais são nossas verdadeiras possibilidades. Precisamos vibrar na frequência do amor e usar nossa sensibilidade com sabedoria.

Quando enxergamos um defeito ou uma qualidade no outro, é porque de algum modo isso também habita em nós. O medo que carregamos nasce da instabilidade da existência. Por estarmos tão apegados ao mundo físico, tememos perder o que possuímos e, assim, esquecemos quem realmente somos. Mas, quando aprendemos a olhar para a nossa essência, somos capazes de nos superar.

Sempre digo que somos luz imersa nas sombras. Por isso essa alternância constante: ora aqui, ora lá… como pequenos vagalumes que brilham por um breve momento na escuridão e logo se confundem na obscuridade. Mas temos consciência — e é ela que nos permite ascender rumo ao alto.

The greater our sensitivity, the greater our propensity for pain. Therefore, it is essential to be aware of our own sensitivity — it helps us protect ourselves from unnecessary suffering. Those who perceive the spiritual presence carry a great responsibility towards life and all living beings.

The power of the soul represents our deepest essence. It is through it that we can touch the principle of transformation and flourish as human beings. Our greatest enemy is envy — a blockage that prevents us from seeing who we are and what our true possibilities are. We need to vibrate at the frequency of love and use our sensitivity wisely.

When we see a defect or a quality in another, it is because in some way this also lives within us. The fear we carry arises from the instability of existence. Because we are so attached to the physical world, we fear losing what we have and, thus, we forget who we really are. But, when we learn to look at our essence, we are able to overcome ourselves.

I always say that we are light immersed in shadows. Hence this constant alternation: now here, now there… like little fireflies that shine for a brief moment in the darkness and then fade away into obscurity. But we are conscious — and it is this that allows us to ascend upwards.