Rick Steindorfer (Ricardo Steindorfer Proença)

A luz ilumina o meu caminho

Textos


A Excelsitude de Ser

Lidar com a emoção é, de fato, um grande desafio. Eu choro mesmo — não prendo nada. Não escondo sentimentos. Como diz uma senhora amiga, sou como um aquário de peixes: as lágrimas escorrem livremente, e não tenho vergonha disso. Pelo contrário, tenho orgulho de ser quem sou e como sou. Sinto-me como uma fonte de amor.

 

Quando falo, expresso meus sentimentos com clareza. Quando sorrio, sou como um farol de luz intensa, despertando nas pessoas a vontade de sorrir também — numa troca genuína de sentimentos. Mesmo diante de corações mais fechados, consigo arrancar sorrisos e plantar amor por onde passo.

 

Sempre fui assim, desde criança. Mas, na adolescência, não sabia como lidar com a reação das pessoas. Minha irmã dizia que eu era como uma mala: vivia me abrindo pra todo mundo. Tentei então me fechar… mas isso só me trouxe dor e tristeza. Precisei reaprender a ser quem sou — e compreender que jamais poderia ser outra coisa.

 

Para mim, existir é uma excelsitude: um privilégio sublime, uma vivência grandiosa, uma expressão de amor intensa. É algo que precisa ser vivido e sentido com profundidade. A essência do que somos é reflexo do que sentimos no mais íntimo do nosso ser. Haja paz e amor em nossos corações.

 

Dealing with emotions is, in fact, a great challenge. I really cry—I don't hold anything back. I don't hide my feelings. As a friend of mine says, I'm like a fish tank: the tears flow freely, and I'm not ashamed of it. On the contrary, I'm proud of who I am and how I am. I feel like a fountain of love.

 

When I speak, I express my feelings clearly. When I smile, I'm like a beacon of intense light, awakening in people the desire to smile too—in a genuine exchange of feelings. Even in the face of the most closed hearts, I can elicit smiles and sow love wherever I go.

 

I've always been this way, since I was a child. But as a teenager, I didn't know how to deal with people's reactions. My sister said I was like a suitcase: I was always opening myself up to everyone. So I tried to close myself off… but that only brought me pain and sadness. I needed to relearn who I am—and understand that I could never be anything else.

 

 

For me, existence is a sublime thing: a sublime privilege, a magnificent experience, an intense expression of love. It's something that needs to be lived and felt deeply. The essence of who we are is a reflection of what we feel in the deepest part of our being. May there be peace and love in our hearts.

 

RickSteindorfer
Enviado por RickSteindorfer em 16/07/2025


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