Espiral Divina: Reflexões Sobre o Cosmos Interior

Percebo Deus como uma imensa espiral caleidoscópica, repleta de cores que se movem em constante transformação. Às vezes, essas cores se concentram em uma tonalidade específica, como se estivessem sintonizadas com os meus próprios sentimentos. Deus está em nós, assim como nós estamos em Deus — cocriadores do que somos.

Se observarmos o pouco que conseguimos enxergar do universo, através do céu azul acima de nossas cabeças, veremos o movimento espiral das estrelas. E, ao nosso redor, pequenas partículas de cor aparecem e desaparecem, sempre presentes, em todo lugar.

A mediunidade não é um estado alterado de percepção, mas sim a fé no poder que temos de perceber. Quando conseguimos nos libertar do egoísmo, percebemos que não há distinção entre uns e outros — sejam pares ou ímpares, ricos ou pobres — somos todos oriundos da mesma fonte, envolvidos pelo mesmo poder.

Vejo o tempo como flores multifacetadas, que se encontram e se espalham por todos os lugares ao mesmo tempo, cintilando como vagalumes luminosos. O tempo não é apenas a mudança na posição dos astros; ele é algo muito maior — é o poder da consciência universal que nos envolve em seu abraço.

Divine Spiral: Reflections on the Inner Cosmos

I perceive God as an immense kaleidoscopic spiral, filled with colors that move in constant transformation. Sometimes, these colors concentrate on a specific hue, as if attuned to my own feelings. God is in us, just as we are in God—co-creators of what we are.

If we observe the little we can see of the universe, through the blue sky above our heads, we will see the spiral movement of the stars. And, all around us, small particles of color appear and disappear, always present, everywhere.

Mediumship is not an altered state of perception, but rather faith in the power we have to perceive. When we manage to free ourselves from selfishness, we realize that there is no distinction between one and another—whether even or odd, rich or poor—we all come from the same source, enveloped by the same power.

I see time as multifaceted flowers, meeting and spreading everywhere at once, sparkling like luminous fireflies. Time is not just the changing position of the stars; it is something much greater—it is the power of universal consciousness that envelops us in its embrace.