![]() Fogueira das Almas Na clareira onde o mundo se aquieta, arde a fogueira que não queima — purifica. Seus braços flamejantes dançam com o vento, e deleitam-se em soltar fagulhas vivas, que sobem como pirilampos em êxtase, acendendo o céu com almas em ascensão. Não é só madeira que crepita — são histórias, medos, mágoas se desfazendo num ritual silencioso de luz. Ali, quem contempla, entende: há beleza na entrega, e redenção em cada faísca que voa.
Pirilampos da RedençãoNa quietude da mata, onde o tempo se curva, arde uma fogueira que não consome — redime. Chamas douradas tecem danças ancestrais, libertando fagulhas que sobem como preces.
Não são brasas — são almas em voo, pirilampos errantes, leves como perdão, em um balé celestial que ilumina a escuridão dos que contemplam e se rendem.
Ali, cada faísca tem um nome, um passado que se desprende em luz. A fogueira não julga — acolhe, e no crepitar, canta histórias de cura.
Quem ali se senta, sente — o calor que não arde, mas limpa. É rito, é ponte, é despedida. É renascimento sob o céu estrelado. RickSteindorfer
Enviado por RickSteindorfer em 27/07/2025
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