O Mistério da Existência
A vida é um eterno e infinito mistério. Nela, nos encontramos e nos perdemos, nos reencontramos e somos. Na finitude da existência, há uma plenitude que nos liberta da ilusão material e nos conduz à eternidade — despertando, dentro de nós, a essência pura do amor verdadeiro e incondicional.
Cada dia que passa, no mundo físico, é apenas uma ilusão. Uma experiência sensorial que nos convida a sentir e refletir. Tudo o que desejamos é miragem — nos faz viver com intensidade, mas no fundo é só sensação, impressão guardada na alma. E nessa essência silenciosa… somos.
Observamos o tempo como realidade, mas logo percebemos: ele não nos pertence. Nada nos pertence. Nem os corpos, nem os olhos. Nada nos revela quem somos, nem indica para onde vamos. Tudo permanece envolto pelo véu do mistério.
Esse insondável mistério da vida, em sua eternidade, nos ensina que somos apenas lampejos de energia cintilando no firmamento — tal como estrelas que brilham no céu. Quando o corpo se cala, somos libertos. E então, finalmente… apenas somos. Nada mais.
The Mystery of Existence
Life is an eternal and infinite mystery. In it, we find ourselves and lose ourselves, we rediscover ourselves and are. In the finitude of existence, there is a plenitude that frees us from material illusion and leads us to eternity—awakening, within us, the pure essence of true and unconditional love.
Each day that passes, in the physical world, is merely an illusion. A sensory experience that invites us to feel and reflect. Everything we desire is a mirage—it makes us live intensely, but deep down it is only sensation, an impression stored in the soul. And in this silent essence… we are.
We observe time as reality, but we soon realize: it does not belong to us. Nothing belongs to us. Not our bodies, not our eyes. Nothing reveals who we are, nor indicates where we are going. Everything remains shrouded in the veil of mystery.
This unfathomable mystery of life, in its eternity, teaches us that we are but flashes of energy sparkling in the firmament—just like stars shining in the sky. When the body falls silent, we are free. And then, finally… we just are. Nothing more.
