Viver com Intensidade: Um Caminho para a Eternidade

Viver a existência com intensidade é libertar-se do receio da morte. Quando se vive plenamente, o medo do fim perde sua força. A vida deixa de ser uma contagem regressiva e transforma-se numa celebração contínua. A realização perfeita é, então, um caminho natural rumo à eternidade.

Infelizmente, a morte foi injustamente pintada como algo sombrio e assustador. Mas ela, na verdade, nos visita como um anjo protetor. Como todas as almas de luz, não interfere na vontade de cada ser — apenas se revela àqueles que estão prontos para vê-la. Aos demais, permanece oculta até que o momento certo se manifeste.

O corpo, por sua natureza, é finito. Ele cumpre seu tempo de serviço no universo material e, depois, retorna à terra de onde veio. É feito de plasma — a energia que dá forma à matéria em nosso mundo físico corpóreo. O corpo morre, sim... mas nós, em essência, seguimos vivendo muito além dele.

Que Deus nos abençoe em todos os momentos. Que possamos contemplar nossa essência como algo belo e terno, repleto de belezas naturais — como uma borboleta que deixa o casulo e ascende ao cosmo espiritual, pronta para continuar sua jornada: bela, pura e eterna.

Living Intensely: A Path to Eternity

Living life intensely is freeing oneself from the fear of death. When one lives fully, the fear of the end loses its power. Life ceases to be a countdown and becomes a continuous celebration. Perfect fulfillment is, then, a natural path toward eternity.

Unfortunately, death has been unfairly portrayed as something dark and frightening. But it actually visits us like a guardian angel. Like all souls of light, it does not interfere with the will of each being—it only reveals itself to those who are ready to see it. To others, it remains hidden until the right moment manifests itself.

The body, by its nature, is finite. It fulfills its term of service in the material universe and then returns to the earth from which it came. It is made of plasma—the energy that gives form to matter in our corporeal physical world. The body dies, yes... but we, in essence, continue living far beyond it.

May God bless us at all times. May we contemplate our essence as something beautiful and tender, full of natural beauty—like a butterfly leaving its cocoon and ascending into the spiritual cosmos, ready to continue its journey: beautiful, pure, and eternal.